A partir de janeiro de 2026, o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) passará a utilizar uma estrutura alfanumérica, combinando números e letras. Essa alteração visa solucionar o iminente esgotamento das combinações numéricas disponíveis e oferecer maior capacidade de registros para as empresas brasileiras.
Aqui estão os principais pontos sobre essa mudança:
Formato Alfanumérico
O CNPJ, que antes tinha um formato exclusivamente numérico, agora terá uma estrutura alfanumérica.
As 14 posições do CNPJ serão mantidas, com as seguintes características:
As primeiras oito posições serão alfanuméricas, identificando a raiz do número.
As quatro posições subsequentes também serão alfanuméricas, determinando a ordem do estabelecimento inscrito.
As duas últimas posições permanecerão numéricas, correspondendo aos dígitos verificadores.
Motivação para a Mudança
O sistema atual de CNPJ é limitado a 99,9 milhões de combinações numéricas.
Com quase 60 milhões de estabelecimentos já cadastrados e a crescente demanda por novos registros, a Receita Federal percebeu a necessidade de expandir essa capacidade.
A introdução do formato alfanumérico permitirá quase um trilhão de combinações, assegurando a disponibilidade de novos números por um período prolongado.
Impactos e Cronograma
Os CNPJ’s atuais continuarão válidos, eliminando a necessidade de reemissão de documentos.
O novo CNPJ alfanumérico estará completamente implementado a partir de janeiro de 2026.
Com essa iniciativa, a Receita Federal busca modernizar e ampliar a capacidade do sistema de cadastros nacionais, assegurando a eficiência e continuidade dos serviços prestados.